terça-feira, 16 de março de 2010

TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR

A teoria do orbital molecular descreve a formação da ligação entre orbitais atômicos como sendo proveniente de uma combinação matemática de orbitais atômicos (função de onda) em átomos diferentes para formar os orbitais moleculares, assim chamados porque pertencem à substância (ou molécula) inteira e não ao átomo individual. Da mesma maneira que um orbital atômico (hibridizado ou não) descreve uma região no espaço envolta do núcleo de um átomo onde a probabilidade de encontrar o elétron é grande, o orbital molecular descreve a região no espaço em uma substância onde os elétrons têm maior probabilidade de serem encontrados.
Na teoria do orbital molecular, não há apenas a superposição de orbitais atômicos (como ocorre na teoria de ligação de valência) mas sim a formação de um novo orbital, constituído a partir dos orbitais atômicos de dois átomos que se fundem formando um único orbital que passa a se denominar orbital molecular. A Figura – 5 é a representação esquemática da teoria do orbital molecular na formação da substância H2.



Figura – 5 - Representação esquemática da ligação entre dois átomos de hidrogênio pela teoria do orbital molecular, para a formação da substância H2.

Lembre-se: pela teoria de ligação de valência os orbitais atômicos apenas se superpõem formando a ligação mas eles não deixam de existir e na teoria do orbital molecular os orbitais atômicos deixam de existir para surgir um novo orbital, o orbital molecular.


Elaborado pela professora Renata Leal.

2 comentários:

  1. Adorei Re seu blog.sou estudante de química e amo cada vez + este mundo da química.Até +!
    Camila Passos.

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  2. A junção de dois orbitais atômicos, segundo a TOM, através da combinação linear dos orbitais gera 2 orbitais moleculares e não 1 só. Um orbital ligante e outro anti-ligante.

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